terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Carnaval chegando.
Viagem programada para Recife.
E meu espírito pedindo paz...

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

“Por muito tempo achei que a ausência é falta.
E lastimava, ignorante, a falta.
Hoje não a lastimo.
Não há falta na ausência.
A ausência é um estar em mim.
E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços,
que rio e danço e invento exclamações alegres,
porque a ausência, essa ausência assimilada,
ninguém a rouba mais de mim”.
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Carlos Drummond de Andrade

Presentes

A moça dos lindos cabelos pretos (Déa), do Enquanto eu dormia, me presenteou com o selo acima. Repasso, então, para:

Bianca, do Entrelinhas: porque me vejo em seus pensamentos e palavras.
Isaque, do Contos de um Esquizofrênico: poeta e letrista apaixonante.
Camiles, do Passo a régua: admiro sua intensidade e seu ardor.
Flávia, do Sabe de uma coisa?: porque queria escrever que nem ela e adoro quando me chama de moça verde.
Heliarly, do Doideira pura: moço querido, sempre presente, que tem o blog mais divertido que conheço.
Rapha, do O Final do Ponto: porque penso em cada verso dele quando vou (tentar) escrever os meus.

O Heliarly (sempre ele) me mimou mais uma vez e me deu esse selo. Passo para:

Déa, do Enquanto eu dormia: porque ela é simpaticíssima e seu blog é super agradável.
Celine, do Mô blog: porque ela uma verdadeira baiana intensa (mais que eu) e suas palavras transbordam sensibilidade.
Leo, do Repensando bem: porque adoro suas histórias e sinto saudades da Carol.
Paulo, do ócio Criativo: porque não passo um dia sem visitar o seu cantinho e tenho um carinho enorme por ele.
Samy, do Penso, logo mudo de idéia: porque viajo no seu blog.
Julie, do Papo de cozinha: porque foi ela quem me fez amar blogs, com seus posts cheios de amor e sem medo de se expôr.

Déa e Heliarly, um caminhão de flores e de beijos.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Antes de você, minha vida era repleta de princípios e normas, principalmente quando o contexto envolvia relacionamentos. A entrega sempre foi irrestrita, se tivesse a garantia de presença constante e muitas demonstrações de afeto. A permuta era necessária. Caminhar somente em uma via de mão dupla.
E, sem esperar, você surgiu, despertando-me para uma nova vida (sem trocadilhos e exageros). Desatou-me e levou embora o que um dia chamei de veleidades. E provou que é possível ser abundantemente feliz vivendo-se de momentos. E, de todos que já vivi, só nesses consigo pensar.
Confesso que ainda balanço e penso nos meus antigos desejos. Quem me cerca não deixa ser diferente. Para eles, ainda me falta algo. Ou melhor, alguém. E que “isso” impede novas conquistas e descobertas.
Admito também que, às vezes, anseio que tudo entre nós seja um pouco tradicional. A fraqueza aparece sempre após as despedidas. Como você mesmo disse, citando alguém que não recordo, “partir é sempre um doce pesar”. Mas os dias passam, e tudo volta ao normal. E hoje é um desses. Dia de leveza, de cores, de beleza.
A vontade de estar com você existe, mas não me domina e nem me esconde. Hoje sou eu. Inteiramente. Sem amarras, sem medo de desagradar.
Ainda bem que sua sinceridade e minha (pequena) sensatez mostram que esse é o melhor caminho, que os fatos estão bem como são e que o imperfeito, agora, é mais perfeito.
...
“Eu quero a sina de um artista de cinema
Eu quero a cena onde eu possa brilhar
Um brilho intenso, um desejo, eu quero um beijo
Um beijo imenso, onde eu possa me afogar
.
Eu quero ser o matador das cinco estrelas
Eu quero ser o Bruce Lee do Maranhão
A Patativa do Norte, eu quero a sorte
Eu quero a sorte de um chofer de caminhão
.
Pra me danar por essa estrada, mundo afora, ir embora
Sem sair do meu lugar
.
Ser o primeiro, ser o rei, eu quero um sonho
Moça donzela, mulher, dama, ilusão
Na minha vida tudo vira brincadeira
A matinê verdadeira, domingo e televisão
.
Eu quero um beijo de cinema americano
Fechar os olhos fugir do perigo
Matar bandido, prender ladrão
A minha vida vai virar novela
.
Eu quero amor, eu quero amar
Eu quero o amor de Lisbela
Eu quero o mar e o sertão...”

Caetano Veloso e José Almino

“Às vezes se eu me distraio
Se eu não me vigio um instante
Me transporto pra perto de você
Já vi que não posso ficar tão solta
Me vem logo aquele cheiro
Que passa de você pra mim
Num fluxo perfeito...”
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Equalize, Pitty.

sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

Meu primeiro meme

Recebi um Meme do querido Heliarly, do Doideira Pura, e resolvi aceitar. É o “Meme do desktop”.
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Aí está minha área de trabalho.
Essa coisa linda é meu sobrinho Francisco (carioca, mas de alma genuinamente baiana). Sempre coloco a foto dele como papel de parede para abrandar a saudade.
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Repasso para
- Celine (moça intensa), do
Môblog;
- Andréia (moça dos cabelos negros lindos), do Enquanto eu dormia;
- Paulo (moço carioca que ainda não achei um adjetivo digno), do
Ócio Criativo.
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Heliarly, beijos. E obrigado pelo “Tem moça mais gente boa na Bahia?”. hehe

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Meu ano, enfim, começou

Após um reveillon maravilhoso (foi a única palavra que encontrei para descrever esse momento tão encantador, diferente de tudo que já vivi), entrei em estado de letargia.
Por sugestão de um amigo, viajei imaginado que tudo era uma ilusão e, ao retornar para a realidade - que, nesse momento, não é a das melhores devido a um problema familiar que até agora está me deixando triste e abalada -, fiquei desanimada. E acabei doente.
Era como se 2008, junto com aquela sensação de coração transbordando de esperança e perspectivas, ainda não tivesse batido na minha janela. Foram dias de reclusão interior quase total, aliviados, ao menos, pela (quase) presença doce de algumas pessoinhas queridas.
Ainda bem que tudo se iluminou.

Encerrei o melhor ano de minha vida e já estou pronta para encarar os 356 dias que ainda restam, na expectativa de ser tão bom quanto 2007 (ou melhor). Como diz o Paulo, do Ócio Criativo, é assim que nossa cabeça funciona: dividindo nossa existência em períodos. E, mesmo tendo escrito que não faria planos para 2008, resolvi escrever minha lista.
Não me importo se não vou conseguir realizá-los ou se, daqui a dois meses, todos esses anseios irão mudar. Colocá-los no papel está sendo bem divertido. E é isso que busco agora: diversão.

Planos para 2008

Preciso:
1. Aprender a dirigir;
2. Fazer alguma atividade física;
3. Aprender a cozinhar;
4. Dedicar-me mais ao inglês;
5. Ler os quatro livros que estão parados na estante há mais de seis meses (Raízes do Brasil, de Sérgio Buarque de Holanda; Formação do Brasil Contemporâneo, de Caio Prado Júnior; Viva o Povo Brasileiro, de João Ubaldo Ribeiro; e Casa Grande e Senzala, de Gilberto Freyre);
6. Ficar menos tempo no MSN.

Quero:
1. Mala vermelha da Kipling;
2. All Star branco de couro;
3. Bota de cano alto preta, igual a da Miranda de Sex and the city (Salvador não tem clima, mas acho tão sexy. hehehe);
4. Máquina digital nova;
5. Celular novo;
6. Economizar (o mais difícil).

Desejo:
1. Passar carnaval em Recife;
2. Ir a uma praia de nudismo;
3. Conhecer a Chapada;
4. Censurado;
5. Censurado;
6. Mais liberdade.

Necessito:
1. Diminuir a ansiedade;
2. Exigir menos (de mim e dos outros);
3. Ser mais realista;
4. Não sentir ciúmes;
5. Ter mais coragem;
6. E me permitir – esse é o verbo de 2008.

E que eu (sempre)...
1. Ame com mais intensidade que da última vez;
2. Pise na areia da praia com a sensibilidade de um bebê;
3. Beije com veemência;
4. Acredite no bem;
5. Não deixe minha fé deter-se nas pedras;
6. Seja sensível aos acontecimentos e às coisas.

sábado, 5 de janeiro de 2008

Invólucro

"Eu andarei vestido e armado com as armas de São Jorge para que meus inimigos tendo pés, não me alcancem; tendo mãos, não me peguem; tendo olhos, não me vejam e nem em pensamentos eles possam me fazer mal..."
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Oração a São Jorge