“Baiana que entra na roda e só fica parada Não samba, não mexe, não bole nem nada Não sabe deixar a mocidade louca. Baiana é aquela que entra no samba de qualquer maneira Que mexe, remexe, dá nó nas cadeiras Deixando a moçada com água na boca. . A falsa baiana quando entra no samba Ninguém se incomoda, ninguém bate palma Ninguém abre a roda, ninguém grita ôba Salve a Bahia, senhor. . Mas a gente gosta quando uma baiana Samba direitinho, de cima embaixo Revira os olhinhos dizendo Eu sou filha de São Salvador!” . Falsa Baiana - Geraldo Pereira . *Foto tirada no carnaval de Olinda.
terça-feira, 19 de fevereiro de 2008
Exijo o direito de ficar calada. No meu canto. Sem barulho, para não abafar minha voz, meus clamores, sussurros e brados. Preciso de quietude. De uma manhã chuvosa, assistindo Amélie Poulain, acompanhado de um pote de Nutella.
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008
“Que esta minha paz e este meu amado silêncio
Não iludam a ninguém
Não é a paz de uma cidade bombardeada e deserta
Nem tampouco a paz compulsória dos cemitérios
Acho-me relativamente feliz
Porque nada de exterior me acontece...
Mas,
Em mim, na minha alma,
Pressinto que vou ter um terremoto” .
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Confissão, de Mário Quintana.
terça-feira, 12 de fevereiro de 2008
Tenho medo de estar querendo muito. Receio que minhas insatisfações sejam sem fundamento e as escolhas sejam, na verdade, uma evasão. E que, quando tudo mudar, perceba que não foi uma boa opção. Entretanto, aflição maior é não saber exatamente o que quero. Outro emprego, outra profissão, cursar História ou Filosofia, preparar-me para o Mestrado, mudar de cidade... As dúvidas e a indecisão me dominam (quando vão me deixar?), mas é hora de ser prática. Estou levando o bonde adiante (agora, de bom humor), sujeitando-me a uma alternativa por vez. A primeira opção já está em ação. Se não der certo, pulo para outra. Só não quero ser blindada pela covardia, pois (adaptando uma frase da Ceisa, do Surto PsicoSSomático), a vontade de vida que tenho é maior do que qualquer tormenta.
domingo, 10 de fevereiro de 2008
Estou indo por um caminho que não tem mais volta. Não sei se é o ideal, mas, no momento, parece ser o melhor. Não tenho escolha. É isso ou ficar estagnada. É isso ou me tornar algo que não quero ser.