Sou um pescador de sonhos,
Um garimpeiro da felicidade.
Amo o longe, o inatingível.
Sonhos imensos, tensos,
Densos, sonhos de viver.
De beber a vida e se saciar.
Se embriagar, tomar
Porres de felicidade.
Pesco em mares arredios,
Calmos, normais.
Garimpo em todos os cantos,
Nos pequenos gestos,
Nas pequenas coisas.
Procuro encontrar o brilho
Nos olhos, o brilhante
Incandescente que existe
Em tudo.
Sou feliz do meu jeito.
E no meu peito explode
Todos os dias o turbilhão
De cores, odores, gestos,
Jeitos e sonhos.
Sou um pescador de mim.
Isco-me todos os dias.
Garimpo as minhas idéias,
As minhas vontades.
Escolho, separo, reparo,
Rearumo, desarumo, mudo
O rumo, começo tudo
Outra vez.
De novo, sempre,
Necessariamente.
Dia à dia.
Hora à Hora.
Agora.
.
Ivaldo Gomes
4 comentários:
só hoje fui ver seu comentário lá no blog, moça.
obrigado pelas palavras...
no atual momento foi deveras importante!
adorei aqui, as cores, os escritos...
"Singelo e inteligente, principalmente a frase “um desejo imenso de não cair de joelhos perante a descrença”."
=)
o moço aqui, sorriu.
beijos, apareça.
"Escolho, separo, reparo,
Rearumo, desarumo, mudo
O rumo, começo tudo
Outra vez.
De novo, sempre,
Necessariamente.
Dia à dia.
Hora à Hora.
Agora."
muito bom.
Lindo o poema. Não conhecia o teu blog, mas foi uma surpresa boa. ´
Um beijo
Naeno
Simplesmente pertfeito esse poema.. claro, conciso e expansivo tb.. tudo de bom! Já vi q vc tem mto bom gosto! beijão
=**
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