sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

“Por muito tempo achei que a ausência é falta.
E lastimava, ignorante, a falta.
Hoje não a lastimo.
Não há falta na ausência.
A ausência é um estar em mim.
E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços,
que rio e danço e invento exclamações alegres,
porque a ausência, essa ausência assimilada,
ninguém a rouba mais de mim”.
.
Carlos Drummond de Andrade

11 comentários:

Anônimo disse...

Ausência é gostoso, a falta não!
Muito obrigada pelo selo linda!
=)

Flávia disse...

às vezes penso que é justamente essa ausência que nos completa. Essa, aconchegada e branca, como a de Drummond, que nos faz ter saudades e uma certa melancolia doce e companheira. Significa que um dia "tivemos". E que foi bom.

Beijoca, Si!

Alê Quites disse...

Adoro Drummond.
Bravo!

Isaque Viana disse...

Nossa, vc não faz idéia de como amo este poema.
Amo muito.
Verdade.
Drummond é foda.
Ah, obrigado pelo presente. Fiquei muito feliz.

Minha linda,

Beijo grandão

Anonimo disse...

A ausência é a presença
De nós em nós mesmos

O Drummond era o cara, fodástico!

Valeu pelo link aqui.

Beijos.

Andréia disse...

Mandou bem hein?!

Beijos!!!!
Ótimo findi!

Heliarly F. Rios disse...

Jurava que era do Amarante. Mas tudo é Los hermanos mesmo... Gosto muito... É só ver me 'lastfm' que de nacional só toca eles por aqui!

Bom fim de semana!

Anônimo disse...

Ausente pra fora.
Pra dentro...uma imensao de vc em vc mesma.

Beiijos, querida. Otimo fim de semana.

Anônimo disse...

Da mesma forma que a presença pode não ser boa a ausência tb pode não ser ruim.. mas essa é só a visão por um lado do prisma ;)

Sii, brigado pelo selo!! :*

bjoo

Padre Alfredo disse...

Drummond É TERNO PRESENTE

Heliarly F. Rios disse...

Quem sou eu pra postar algum artigo? Abs