Terminei um livro agora e, pela primeira vez, não achei nada interessante. Não que eu nunca tenha detestado um livro. É que sempre gostei de literatura juvenil americana. Aqueles que sempre finalizam na festa de formatura do colegial, onde a heroína (desastrada e paranóica) é eleita a rainha do baile. Mas não confundam com os do tipo Bridget Jones (que eu li seis vezes). Esta sempre será um exemplo para mim (do que não fazer, é claro!). Mas, se for para ter um Mark Darcy, eu aceito ter uma vida caótica como a dela. Brincadeirinha!
No fundo, sou um pouco Bridget (aquela que banca a mulher independente, mas sonha em casar; é um desastre na cozinha, mas fantasia jantares inesquecíveis; sofre com a idéia de não ganhar presente no dia dos namorados; e ainda cai na lábia de Daniel Cleaver da vida). Bem diferente de outra heroína que eu também amo: Amélie Poulain! Solitária, sensível, sem muitos propósitos na vida, ela resolve solucionar os problemas de todas as pessoas com quem convive, com estratégias fora do comum (uma forma de preencher o vazio de sua própria existência). E é isso que a torna encantadora, além do que ela sempre vê o mundo com olhos de admiração (Com razão. Ela mora em Paris).
Bem... Não quero falar de minhas personagens de ficção favoritas, mas do fato de não ter gostado do livro “A Princesa de Rosa-shocking” (Meg Cabot). Achei tão bobo, tão idiota, tão adolescente... Como uma pessoa pode ter preocupações tão banais? Xi... Perai! Será que eu finalmente cresci???
Tudo bem... De uns tempos para cá, meus amigos (pré-adolescentes. rs) passaram a me chamar de “Tia Simone” (não pela minha maturidade, mas pelo excesso de chatice e responsabilidade). Só que ainda não vejo essas mudanças tão claramente.
Acho melhor ler outro do mesmo gênero e ver no que vai dar...